O corvo e a raposa
A foto é do Ninja Cherepashka
Essa semana, eu descobri que nas fábulas brasileiras, os objetos são mais comuns. Na maioria das fábulas ucrainanas, os propagonistas são animais, às vezes, são coisas.
O escritor de fábulas ucrainano mais famoso é Leonid Glibov (1827-1893). Ele escreveu mais de cem fábulas, vários poemas (algumas tornaram-se músicas populares) e muitas músicas de entretenimento para as crianças. Gostaria de contar uma fábula do Leonid Glibov, que existe em versões ucraniana e russa.
Chama-se "O corvo e a Raposa".
Voando nos quintais, o corvo achou um pedaço de salsicha. As pessoas falavam que ele era burro e que às vezes roubava algo. Então ele pegou o pedaço e foi para um lugar seguro para o comer tranquilo. Ele já tinha provado várias comidas, mas a salsicha ainda não. Ele pensou: "Obrigado para as pessoas sábias que aprenderam a fazer tantas coisas diferentes. Como falam - entre as pessoas - cada um se sente bem e algo pode ser achado".
O corvo não tinha nem começado a comer quando a raposa já estava na frente dele. E ela falou lamentando: "Oi, querido. Estava esperando por você, até chorava, queria ouvir sua voz bonita para esquecer a minha aflição, pelo menos por um minuto. Você, meu coração, talvez não saiba quão lindo seu canto é. O rouxinol não faz melhor. Então me divirta, por favor".
O corvo, "burro", teve que abrir o bico: "Kra! Kra!" e a salsicha acabou caindo. A raposa a pegou e foi para as arbustos rapidinho. Assim ela agradou ao amiguinho. Quando o burro do corvo acabou o seu canto, nem a raposa e nem a salsicha pôde achar. "Desejo que você se engasgue!" - falou o corvo.
A espertinha pode achar o caminho até o coração de qualquer um. As palavras doces seduzem os velhos e os jovens. Esta é a estupidez do mundo. Os sábios sabem disso. Mas o que fazer? Talvez assim seja até o fim do mundo.
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